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 Ficha de Arthur Louvain H. Homes

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Arthur Louvain H. Homes

Arthur Louvain H. Homes


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Ficha do Campista
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MensagemAssunto: Ficha de Arthur Louvain H. Homes   Ficha de Arthur Louvain H. Homes Icon_minitimeSáb Jul 14, 2012 3:14 pm


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Ʊ Informações do Personagem

GERAL

• Nome: Arthur Louvain Holt Homes
• Idade: 14 Anos

CARACTERISTICAS

• Aparência: Cabelos negro, pele pálida e olhos azuis iguais a de sua mãe.
• Pscicológico do Personagem:
Qualidades: Criativo, prestativo, explorador e curioso.
Defeitos: Impaciente e um tanto Anti-Social com muitos.
Hábitos: Encontra a tranquilidade dentro das informações de seus livros, em destaque os de Sherlock Homes. Sempre em situações extremas ou questões de raciocínio como enigmas, cálculos ou diagramas, por exemplo, ouve as sinfonias de Beethoven, que de certa forma o estimula.
Personalidade no Geral: Tão difícil de lidar quanto sua mãe. Se por um lado Arthur pode ser gentil e sorridente, que passa confiança a qual quer um, por outro, ele pode ser um garoto intimidador, que te olha como se você fosse nada menos que um fardo. Ele tem todo um lado expressivo com o qual ninguém quer ter contato. Mas isso é relacionado a decepções e conflitos superficiais. Quando o momento vai pros sentimentos, Arthur desaba de um jeito que ele acha difícil se pôr de pé. Justamente por isso ele é tão fechado pro mundo.

Ʊ História do Personagem

• Afiliações:

Pai - Franco Louvain Holt.
Mãe - Ceres, Deusa das Plantas e Agricultura.

• História:

Franco Louvain Holt era um homem de classe média que vivia no centro de Londres. Um homem extremamente comum, pelo menos aparentemente, tinha trinta e quatro anos de idade, era um escritor de não muito sucesso, mas que, apesar disso, conheceu uma mulher dois anos mais nova que não se importou dele não ter realmente um emprego e aceitou seu pedido de casamento. Tinham dois filhos, um menino e uma menina de oito e cinco anos, respectivamente. Sua única peculiaridade, que o retirava do grupo de pessoas ditas “comuns”, era o fato de ser neto de Sir Arthur Conan Doyle, o homem que criou Sherlock Holmes, explicando o motivo de amar tanto o personagem, de sonhar ser um escritor e de ainda receber algum dinheiro pelos direitos autorais de livros, adaptações, filmes e etc.
Não era um homem muito feliz, no entanto. Amava sua mulher e os dois filhos, mas em certos pontos não pareciam realmente lhe compreender - sua filha, principalmente, que leu apenas um livro de seu bisavô e não gostou, preferindo, posteriormente, coisas mais atuais. Sua vida profissional também não era completamente satisfatória. Por mais que amasse romances policiais, nenhum de seus livros foi muito bem vendido. Tentou depois de um tempo, a muito contragosto, adaptar-se e escrever outros tipos de literatura, mas fora igualmente um fracasso.

Foi então que em um dia comum na biblioteca Franco a conheceu.

Era uma mulher incrivelmente bela, não dessas que muito se vê na televisão, com corpos esculturais e moldados em laboratório, mas uma beleza natural e não forçada. Um corpo esguio e elegante, com cabelos escuros presos em um coque e óculos discretos, porém modernos - deveria ser uma professora, ou, pelo menos, ela era como professoras inteligentes e cultas deveriam parecer. Possuía olhos azulados e intensos, e uma pele branca suave. Mesmo casado Franco ficou encantado, mas para a sua surpresa fora ela quem iniciara uma conversa.

Falaram sobre todo o tipo de coisa. Começaram com política e filosofia e, enfim, chegaram à literatura, desde a clássica até a contemporânea, com uma atenção especial aos livros de Conan Doyle. Permaneceram naquela mesa da biblioteca por mais de seis horas, mesmo que, para os dois, parecera poucos minutos. Era como se estivessem completamente ligados pela conversa, e as coisas em volta, como o tempo ou as demais pessoas, não importavam.

Alguns meses depois Franco possuía em seus braços um filho fora de seu casamento.

Um terceiro filho nunca estivera em seus planos. Por mais que adorasse crianças e tivesse muito jeito com elas, sua condição financeira, assim como a paciência de sua esposa, nunca lhe permitira cogitar tal idéia. Um filho com outra mulher, então, parecia-lhe algo não apenas improvável, mas realmente impossível de se realizar. Logo, imagine sua expressão de surpresa quando pegou aquele garotinho nos braços e descobriu que era justamente o que necessitava para ser feliz. Um filho é uma benção, muitos dizem; um verdadeiro presente dos deuses.

Claro que tudo seria muito mais fácil de entender - e acreditar. - caso o menino tivesse sido fruto de uma noite de amor e desejo, mas a verdade estava muito longe de ser esta. Uma revelação inacreditável e uma história sem sentido, com deuses romanos, era complicado até para Franco e sua mente. Mas as feições da criança deixavam claro que aquele em seus braços era seu filho, e o olhar penetrante e estranhamente azulados denunciavam a mãe. Sua única opção era aceitar aquilo tudo; seu maior problema era sua esposa fazer o mesmo.

Franco, no entanto, nunca fizera o tipo corajoso; era apenas um sonhador covarde. Sem saber o que deveria ser feito, pediu ajuda a seu já falecido avô e começou a ler a primeira - e sua favorita - história de Sherlock Holmes, A Study in Scarlet. Ainda nas primeiras linhas uma idéia não exatamente perfeita, mas que deveria servir com um pouquinho de sorte, invadiu sua mente. Poderia alugar um apartamento para a criança e visitá-lo sempre que possível. Abriu um sorriso ao avistar o livro The Sign of the Four jogado no chão próximo de si, lembrando ser o primeiro em que a Sra. Hudson é mencionada. Contrataria uma espécie de governanta que cuidaria do menino. Riu sozinho. O quão irônico seria se conseguisse alguém que realmente tivesse “Hudson” no nome?

Para uma pessoa não muito esperta e com uma condição financeira não muito boa, Franco conseguiu sustentar a situação por um bom tempo. Sua sorte foi encontrar uma aposentada que se sentia bastante sozinha e que foi sua grande parceira para criar o pequeno Arthur Louvain Holt Homes - uma homenagem ao seu avô e a seu personagem mais célebre. Muito observou a senhora - que não possuía “Hudson” no nome, mas sim “Turner” – e, para sua felicidade, as semelhanças com a senhoria de Sherlock era muito grandes; no entanto, as diferenças eram muito evidentes também. Tentando deixar de lado aquela idéia absurda, Franco muito batia em sua testa.

•••

22 de Novembro de 2001, Londres.

“- Você parece atônito - disse ele, sorrindo ante a minha expressão de surpresa. - Pois, agora que sei disso, tratarei de esquecê-lo o mais depressa possível.”

Os olhos do menino brilharam na medida em que um sorriso tímido, cheio de excitação, porém, surgia em seus lábios ainda rosados pela pouca idade. Apertou os punhos com a limitada força que possuía, demonstrando a ansiedade que percorria seu corpo. Mal conseguia esperar pela próxima página, pela próxima linha, pela próxima palavra que sairia da boca daquele tão estranho e extraordinário ser que habitava, agora, não apenas as folhas de um livro, mas também as de sua mente.

“- Esquecê-lo?!”

Prosseguiu o homem com sua voz grave e elegante, desviando por apenas um segundo o seu olhar do livro em suas mãos para encarar o rosto pálido do menino. Seu peito se encheu de orgulho ao confirmar que o pequeno estava tão envolvido com a história como ele estivera anos atrás, quando seu pai também lhe apresentara o livro em questão, e como, sabia bem, seu próprio pai quando seu avô fizera o mesmo.

“- Veja - explicou-me: - Considero o cérebro de um homem como sendo inicialmente um sótão vazio, que você deve mobiliar conforme tenha resolvido. Um tolo atulha-o com quanto traste vai encontrando à mão, de maneira que os conhecimentos de alguma utilidade para ele ficam soterrados, ou, na melhor das hipóteses, tão escondidos entre as demais coisas que lhe é difícil alcançá-los. Um trabalhador especializado, pelo contrário, é muito cuidadoso com o que leva para o sótão da sua cabeça. Não quererá mais nada além dos instrumentos que possam ajudar o seu trabalho; destes é que possui uma larga provisão, e todos na mais perfeita ordem. É um erro pensar que o dito quartinho tem paredes elásticas e pode ser distendido à vontade. Segundo as suas dimensões, há sempre um momento em que para cada nova entrada de conhecimento a gente esquece qualquer coisa que sabia antes. Conseqüentemente, é da maior importância não ter fatos inúteis ocupando o espaço dos úteis.”

O homem alargou ainda mais o sorriso ao observar as feições de seu filho. O menino parecia incrivelmente centrado, sério, focado em cada palavra, acenando com a cabeça ao termino de cada uma delas. Estava envolvido com a história do detetive de tal maneira que há bons minutos não piscava, deixando seus azulados e grandes olhos um tanto úmidos, apenas para não perder o livro de vista - mesmo com toda a sua dificuldade para ler. O que o pai do pequeno não imaginava, entretanto, é que seu filho não encarava aquela história apenas como um extraordinário romance policial com um dos melhores personagens já feitos, mas sim como um manual de como se portar, agir e, principalmente, pensar.

Franco não desconfiou nem quando, na manhã seguinte, Arthur passou o dia na janela analisando as pessoas que passeavam distraidamente pela rua - mesmo que suas deduções estivessem, inúmeras vezes, certas.

•••

Esconder Arthur de sua esposa e demais filhos não foi uma tarefa fácil. Como Franco era escritor geralmente trabalhava em casa e dificilmente arrumava desculpas para visitar o pequeno; sem falar em todas as despesas que ele dava com alimentação, fraudas e outras coisas. Sra. Turner foi quem aconselhou o rapaz a procurar emprego, sendo que, passada a tarefa difícil de convencê-lo, em seguida acabou se tornando bibliotecário - e para sua surpresa se apaixonou pela profissão, deixando sua esposa especialmente feliz. Provavelmente fora - juntamente a Sra. Turner, como já mencionado - o que possibilitara tantos anos de segredo.

Mas a verdade, como sempre, surge diante dos olhos dos enganados.

A desconfiança há muito tempo já habitava a mente da mulher de Franco, contudo, um fato não mais do que cotidiano foi o estopim para grandes decisões e mudanças. Arthur estava sentado junto com seu pai em um banco de uma praça - era mais uma tentativa inútil do homem em fazer seu filho socializar com outras crianças - quando fora visto por sua esposa. Ela gritou e acusou “eu sabia que havia me traído, Franco; mesmo depois de tudo, como foi capaz?”, mas fora Sra. Turner que mais uma vez cuidou da situação. Ela que havia ido comprar pipoca para o menino se intitulou como sua mãe e afirmou que Franco apenas estava lhe fazendo um favor.

Em silêncio, Arthur apenas observava a discussão.

•••

18 de Fevereiro de 2003, Londres

"- A situação é insustentável, Sr. Franco. Desculpe-me dizê-lo, mas o senhor sabe que é a verdade. -" Sra. Turner parecia estranhamente agitada. Apesar de tentar manter suas palavras no mesmo tom sereno de sempre, um medo perceptível tomava conta de seu corpo. Franco, sentado em um canto qualquer, com as costas apoiadas na parede, estava completamente desolado. Ele sempre soube que um dia como aquele chegaria, mas agora que finalmente chegara não se sentia preparado para aquilo. Arthur com toda a certeza era o mais singular dos filhos; não bastasse ser um semi-deus, ainda era frio e calado, como um psicopata deveria ser, mesmo que Franco nunca admitisse isso. Mas pouco importava sua esquisitice, ele era seu filho. Muito mais do que isso, na realidade: era seu melhor amigo, aquele que, mesmo sendo uma criança, sempre lhe apoiara. "- Em breve sua esposa será o menor de seus problemas, Sr. Franco. Por favor, deixe-me levar Arthur para o Acampamento Júpiter. - Uma lágrima solitária correu pelo rosto do homem."

•••

Foi bastante chocante descobrir que aquela simpática senhora que cuidava de seu filho e que se tornou sua melhor amiga depois de tantos anos era também uma mulher que enxergava através do véu, e sabia sobre os monstros e deuses. No entanto, era um choque estranhamente bom. Encontrara com a mãe de Arthur apenas umas três vezes e desde então nunca mais teve qualquer contato com esse mundo mitológico. Saber, então, que seu filho teria a segurança de uma pessoa tão confiável e experiente como a Sra. Turner era um alívio e tanto. Pelo menos teria esse conforto ao saber que talvez nunca mais visse seu filho.

O que poucos sabiam sobre Franco era que ele possuía um tesouro - provavelmente apenas sua esposa e filhos tinham conhecimento do baú que o rapaz guardava na parte de baixo do guarda-roupa, mesmo que nem eles soubessem o que tinha lá dentro. Sabia-se, porém, que ele passava boas horas com o que tivesse lá dentro. “É o tesouro da minha família”, disse Franco abraçando o filho que parecia muito entediado com aquilo tudo. “E ninguém é mais minha família que você, meu filho”, sussurrou e prosseguiu “Eu tenho certeza que ele gostaria que você ficasse com isso”. Arthur arregalou uma das sobrancelhas, estranhamente interessado.“São os diários de seu bisavô”.

•••

20 de abril de 2004, Diário de Arthur.

Eu tive a honra de hoje conhecer a mais fantástica das pessoas, o Dr. Joseph Bell. Era um homem magro, vigoroso, com rosto agudo, nariz aquilino, olhos cinzentos penetrantes, ombros retos e um jeito sacudido de andar. A voz era esganiçada. Era um cirurgião muito capaz, mas seu ponto forte era a diagnose, não só de doenças, mas de ocupações e caracteres. Na minha frente, sem o auxílio de qualquer outra coisa se não seus sentidos, e mesmo sem tocá-lo, afirmou que um homem possuía uma inflamação no pâncreas ocasionado pelo abuso de bebidas alcoólicas que passou a ingerir após a traição de sua esposa.

Ele disse logo em seguida que “A maioria das pessoas vêem, mas não sabem observar” e todos ficaram completamente espantados e impressionados. Pergunto-me o quão melhor seria o mundo se houvessem mais pessoas com tamanha habilidade. Eu não sei, talvez… um detetive.

•••

Era bastante engraçado ler os diários de seu bisavô. Parecia que realmente tinha a oportunidade de conversar com ele e então conhecê-lo melhor, assim como o mundo em que vivia e as pessoas a sua volta. Surpreendeu-se bastante pelo fato de muitos dos personagens das histórias terem sido realmente baseadas em amigos, como o próprio Dr. Joseph Bell - muito provavelmente também um filho de Atena, pela inteligência e o olhar cinzento - que originou Sherlock Holmes; ou mesmo Violet Adler, amiga de infância de Conan Doyle que foi a inspiração para Irene Adler.

Na cabeça de Arthur, o universo de Sherlock Holmes era como Conan Doyle queria ver sua vida refletida em um espelho. A admiração por seu professor, por exemplo, descrevendo-o sempre com os melhores adjetivos, querendo ser mais como ele - explicaria o porquê da insistência em querer matar Sherlock, não aguentando a fama daquele que ele gostaria de ser. Os sentimentos de seu bisavô estavam claros nos diários, não apenas nas palavras, mas pela forma como foram escritas – com mais força ou velocidade, com cuidado ou de forma desleixada. A curiosidade de Arthur percorria também muito o nome de Violet, perguntando-se que tipo de mulher ela teria sido para que Sherlock, ou melhor, Conan Doyle, tenha a descrito como "A mulher”.

Os diários de seu bisavô eram seus solitários companheiros e sua única diversão no acampamento inteiro. Sra. Turner sumiu, deixando-o completamente sozinho naquele lugar tão lotado de gente. Com seu gênio difícil não fez amigo algum - não que ele se importasse com isso, amizade é um desperdício de tempo e paciência ocasionado por um contrato social que tem como assinatura um defeito químico conhecido como afeto.

Mesmo para Arthur o Acampamento Júpiter poderia inicialmente parecer um local divertido; sua decepção, entretanto, foi iminente. Semideuses, sátiros e até os deuses eram comum demais, como qualquer outra pessoa sem graça. Todos os moradores, sempre se gabando pelo intelecto superior, pareciam lerdos demais aos seus olhos. Os dias ou mesmo as noites no acampamento não eram diferentes longe dele, pelo contrário, eram tão entediantes quanto. A diferença é que se tratava de um lugar útil, com muitos conhecimentos importantes - como a arte em combate e espadas, assim como batalhas, escalada e até mesmo um pouco de música, que provavelmente o ajudaria a pensar.

O jogo só estava começando para Arthur. Apesar de quase nunca estar errado, dessa vez ele estava. O "destino"
começará a agir exatamente a partir de agora, e o garoto começará a sentir o gosto de ser um meio-sangue.


• Grpos: Filhos de Ceres / Deméter - Romanos

Le ficha aceita~

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